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LAGUNAS OJOS DE SALAR
7º dia de viagem – (Continuação..) Ojos de Salar.
Após o almoço, descansamos um pouco e por volta das 15h aguardamos a van que passou para nos buscar em frente de nosso Hostal.
Tivemos a sorte de sermos acompanhados pelo guia Jaime, um excelente profissional, como já havíamos comentado.
No interior da van já haviam diversos outros turistas e vários países, que seguiram conosco neste passeio.
REGIÃO DOS OJOS DE SALAR
Ojos de salar é o nome dado a região das lagunas, que com uma visão aérea lembram os olhos (olho e sobrancelha).
As lagunas de Ojos de Salar se formam com águas que descem das Cordilheiras dos Andes, passam pelos lençóis freáticos, que ficam localizados em camadas muito profundas. Quando brotam na superfície, se misturam com o sal da superfície desta zona.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
Preço do passeio: PCL 10.000 por pessoa (locais: Laguna Cejas, Ojos de Salar, Laguna Tebinquiche, com lanche da tarde incluso)
Não está incluída a taxa de entrada para o local das lagunas, cerca de PCL 2.000.
Horário do passeio: das 15h00 às 19h00
Agência: MAXIM EXPERIENCE e recomendamos, pois todos os passeios que realizamos, fomos com o guia JAIME LASCANO, um excelente profissional que deu um show de explicações tanto de caráter histórico, como de conhecimentos gerais.
Recomendamos: Água, uma bolacha para o caminho, roupa de banho (maiô ou biquine ou calção), toalha (de preferência grande, caso necessite se enrolar nela para se trocar, pois não tem vestiário, nem sanitários), chinelos, agasalho de frio (pois só irá retrnar para a cidade no incio da noite), roupa confortável, calçado confortável e propicio a solos rústicos(pedras, sal, poeira), gorro, luvas, óculos de sol (mas cuidado com o fator UV, melhor pelo menos 350 a 400, verifique numa ótica antes de viajar), protetor solar, hidratante e protetor labial (pois apesar do sol, o vento é forte e muito frio), lenço para cortar a poeira que vem com o vento (de preferência deixo-o levemente umedecido, pois a umidade do ar é muito baixa) e um equipamento para registrar o passeio (maquina fotográfica e/ou filmadora).
CAMINHO
Trafegamos por um trecho de estrada de asfalto (o mesmo já percorrido no dia anterior quando fomos passear na Laguna Chaxa e Reserva Nacional dos Flamingos). Depois, mais um trecho de cerca de 30 minutos de terra/areia até as Lagunas de Ojos de Salar.
No caminho, acompanhamos outro veículo de turistas, que quando nos posicionávamos atrás dele, éramos cobertos por uma nuvem de poeira. O que nos salvou foi que a nossa van possuía ar condicionado.
Descrição de Imagem: Veículo com turistas, que cada vez que passava a nossa frente, deixava uma cortina de poeira |
Descrição de Imagem: Trilha de poeira do veículo a nossa frente |
LAGUNA CEJAR (CEJAS)
Muito dos lugares de Atacama possuem seus nomes com terminação em “R”, devido a Gustavo Le Paige, que era um sacerdote de São Pedro de Atacama, (nome do museu de São Pedro de Atacama). Ele era um historiador frances e por motivo de seu sotaque, o responsável pela escrita dos fatos narrados por ele, foi registrando de forma errada, ou seja, por uma má interpretação ou tradução do que escutava e acabava colocando a letra “R” no final das palavras. Com os anos nunca foi corrigido e as palavras acabaram permanecendo com suas terminações em “R”.
Assim é o caso da Laguna Cajar, pertencente aos Ojos de Salar, mas que o nome correto seria Cejas, que significa sobrancelhas. Ela possui cerca de possui 22,5m de profundidade.
Descrição de Imagem: montagem de várias fotos que fizemos com objetivo de registrar o visual das Lagunas Cejas |
A facilidade de flutuar nestas águas se dá devido a alta concentração de salinidade, cerca de 28%.
Mas no caso da nossa visita não pudemos provar com tanta tranqüilidade desta condição, pois estávamos no inverno e apesar do céu azul, a temperatura local se encontrava a cerca de 10 a 5 graus, com sensação térmica ainda mais baixa quando o vento batia forte, então, entrar na água foi uma experiência apenas para o Valter e o Nando.
Descrição de Imagem: Valter entrando nas águas geladas da Laguna Cejas |
Descrição de Imagem: Nando brincando com as águas salgadas da Laguna Cejas |
Descrição de Imagem: Valter e Nando na Laguna Cejas |
Enquanto eles “congelavam” nas águas de parte da Laguna Cejar, Roberta aproveitou para dar uma caminhada pelo local, até a outra parte da Laguna, que em tempos passados constituía uma única e enorme lagoa.
O local, apesar do intenso frio, transmite uma energia sem igual. Olhar toda aquela natureza que se apresenta de forma diferente das que estamos acostumados a nos deparar, mas igualmente bela, com suas especificidades. Em dado momento, pode contemplar a tranqüilidade do vôo de uma ave local.
Descrição de Imagem: Beta na beira da Laguna Cejas |
Descrição de Imagem: Pássaro na beira da Laguna Cejas |
Descrição de Imagem: Registro do vôo do pássaro na Laguna Cejas |
Após o banho nas águas da Laguna, os rapazes tiveram que se banhar novamente, mas desta vez com água doce, pois a concentração de sal que ficou nos corpos deles era muito grande.
Descrição de Imagem: braço do Valter cheio de sal, oriundo da alta concentração nas águas da Laguna Cejas |
Descrição de Imagem: Mãos do Valter, cheia de sal, das águas da Laguna Cejas |
Depois, foi dado mais um tempo para que todos pudessem andar pelo local, após se secarem.
Descrição de Imagem: Valter e Roberta a beira da Laguna Cejas |
Atendendo ao chamado de nosso guia Jaime, nos dirigimos a van para seguirmos passeio até os Ojos de Salar.
Descrição de Imagem: Valter e Nando com nosso guia Jaime |
OJOS DE SALAR
Mais ao sul de onde estávamos localiza-se as Lagunas de Ojos de Salar. Trata-se de dois círculos cavados no solo, de grande profundidade e por possuírem menor concentração de sal, apresenta risco para de afogamento para quem não sabe nadar.
Pelo dia se apresentar muito frio, ninguém quis arriscar se banhar em suas águas.
Após andarmos pelo local, registrarmos as imagens em foto e vídeo, retornamos a nossa van.
Descrição de Imagem: Valter e Roberta as margens da Laguna de Ojos de Salar |
Descrição de Imagem: Nando dentro da cratera do outro Ojo de Salar |
Descrição de Imagem: Valter próximo a um dos Ojos de Salar |
Descrição de Imagem: Valter e Roberta as margens de um dos Ojos de Salar |
Descrição de Imagem: jogo de perspectiva em Ojos de Salar |
Descrição de Imagem: Roberta no "meio do nada" do Deserto de Atacama |
LAGUNA TEBINQUICHE
Seguimos então para o ultimo local do passeio deste dia, a Laguna Tebinquiche, que significa turquesa, uma referência a cor de suas águas.
Pode-se caminhar por esta lagoa por grande trecho, permanecendo a pequena profundidade de cerca de 8 cm.
Descrição de Imagem: Valter dentro da Laguna Tebinquiche |
Descrição de Imagem: Valter e Roberta brincando com perspectiva |
Pena que a esta época do ano as águas se encontram muito frias e os ossos chegam a doer de tão geladas.
Enquanto os turistas exploram o local, cerca de 20 minutos, os guias das várias vans que encostam no local preparam os lanches da tarde, cada um no seu estilo.
Jaime, nosso guia, arrumou uma mesa bem legal, que possuía salgadinhos diversos, bolachas, sucos, chás de diversos sabores e pisco sour (bebida típica do Chile, mas esta lembrava muito a nossa caipirinha).
Descrição de Imagem: nossa mesa do lanche da tarde a beira da Laguna Tebinquiche |
Descrição de Imagem: Valter degustando o lanche da tarde em meio Salar de Atacama |
Há certa hora, foi nos chamado a atenção para admirarmos o por-do-sol que acontecia por detrás dos Andes. M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O-!
Neste momento, sentimos uma forte energia nos contagiar e a sensação é de uma leveza na alma. Podendo ser sentida uma enorme Paz e sensação da presença de Deus. Experiência única.
Descrição de Imagem: início do por-do-sol na Laguna Tebinquiche |
Descrição de Imagem: mudança nas cores da paisagem devido o por-do-sol |
Descrição da Imagem: chegada do anoitecer na Laguna Tembinquiche |
RETORNO A SAN PEDRO DE ATACAMA
Com a chegada da noite, retornamos para San Pedro de Atacama.
Aproveitamos para já comprarmos nosso jantar (pollo assado com papas fritas) e rumamos para nosso Hostal, para tomarmos um banho, comermos e dormirmos, pois no dia seguinte nosso ônibus síria rumo Santiago.
San Pedro de Atacama – Deserto de Atacama
7º dia de viagem – (Continuação..) San Pedro de Atacama.
Acordamos, tomamos nosso café e como só teríamos passeio programado para a tarde, resolvemos aproveitar a manhã para conhecermos mais detalhadamente a cidade de San Pedro de Atacama, a cidade-oásis encravada no meio do nada.
Do Hostel (Vilama) onde estávamos hospedados, até o centro de San Pedro, era cerca de 10 minutos de caminhada pela rua que verão nas fotos logo a seguir.
Do Hostel (Vilama) onde estávamos hospedados, até o centro de San Pedro, era cerca de 10 minutos de caminhada pela rua que verão nas fotos logo a seguir.
Descrição de Imagem: Caminhada do nosso Hostel até o centro de San Pedro de Atacama |
Descrição de Imagem: Caminhada entre o nosso Hostel e o centro de San Pedro de Atacama |
SAN PEDRO DE ATACAMA
Localização
Localizada na região de Antofagasta a 2.400 metros de altitude, considerada um dos oásis do Deserto de Atacama.
Descrição de Imagem: Valter e Beta em San Pedro de Atacama |
Sua população é muito reduzida, cerca de 5 mil habitantes (em 2002), sendo a maioria comerciantes, pastores e agricultores.
San Pedro de Atacama é considerada a porta de entrada do Deserto, por este motivo, praticamente todos os turistas ficam hospedados aqui, pois é local onde a maioria dos passeios saem. Hoje, o turismo é uma das fontes de renda mais importante do local, possuindo diversas opções de hospedagem, restaurantes, mercados, casa de cambio, lan house, lavanderia, etc.
Por ser considerado um local praticamente isolado da civilização, ou seja, das grandes cidades, tudo é bem mais caro, desde alimentação, até suvenires.
Descrição de Imagem; Área central de San Pedro de Atacama |
Descrição de Imagem: Praça central em San Pedro de Atacama |
Outro aviso importante: não bebam água da torneira, pois possui uma quantidade de minérios que não fazem bem a nossa saúde.
Descrição de Imagem: Rua Caracoles, a principal rua de San Pesro de Atacama |
O povoado se encontra nas Cordilheiras dos Andes e distante a 40 quilômetros do imponente vulcão Licancabur, local segundo as histórias, eram realizadas cerimônias e depositadas oferendas Incas. Na verdade, dentro de São Pedro não há muito o que se ver ou o que fazer, mas no seu entorno existem várias atrações e paisagens exóticas, raras em qualquer região do mundo.
Conhecendo San Pedro de Atacama
a) Igreja San Pedro de Atacama
San Pedro de Atacama teve início com a Igreja de San Pedro, construída pelos jesuítas espanhóis no início do século XVI. Localizada na praça principal, foi restaurada.
Descrição de Imagem: Igreja San Pedro |
Descrição de Imagem: Placa existente na fachada da Igreja |
Possui seu telhado de barro, pois como praticamente quase nunca chove neste local, não há problema.
Descrição de Imagem: Detalhe para o telhado da Igreja de San Pedro |
No interior, com a maioria das construções da época, possui forro feito em cactus.
Descrição de Imagem: Interior da Igreja e detalhe para o forro de cactos |
b) Casa de Pedro Valdivia:
Localizada na praça central de San Pedro de Atacama.
Descrição de Imagem: Conquistador espanhol, Dom Pedro de Valdivia |
Descrição de Imagem: Casa de Vadivia, em San Pedro de Atacama |
c) Prefeitura:
Algumas construções com arcos, no entorno da praça, como a Municipalidad, também lembram a presença dos espanhóis, que exploraram reservas minerais presentes no deserto - a maior mina de cobre do mundo.
Descrição de Imagem: Valter na porta dos Carabineros de San Pedro |
Descrição de Imagem: Valter e Nando telefonando para o Brasil |
e) Corpo de bombeiro de San Pedro:
Localizado próximo a região central. Foi interessante conhecer seus equipamentos e principalmente saber que, diferente do Brasil, os bombeiros no Chile são voluntários, como em alguns países do mundo.
Descrição de Imagem: Valter no Corpo de Bombeiros de San Pedro de Atacama |
f) Cemitério:
Como tudo nesta cidade é próximo, ao caminharmos, nos deparamos com o cemitério local e resolvemos conhecer, pois nos pareceu cenário de filme.
Descrição de Imagem: portão de entrada do cemitério de San Pedro |
Descrição de Imagem: cemitério de San Pedro |
g) Restaurantes:
Passamos pela frente do local onde, todas as noites que passamos em San Pedro comprávamos nosso jantar. Como chegávamos sempre muito cansados dos passeios, ao final do dia e a noite a temperatura local chegava a ser abaixo de zero, comprávamos “Pollo assado com papas fritas (Frango assado com batatas fritas) e levávamos para comer no quarto do Hostel.
Descrição de Imagem: Valter e Beta no restaurante em que compravam todas as noites o jantar |
Outro local que gostamos muito, tipo 3 “b” ou seja, Bom, Bonito e Barato, foi o restaurante Delicias da Carmen. Uma grande variedade de pratos, com bom preço e muito saboroso. O local também é muito aconchegante.
Descrição de Imagem: Valter, Roberta e Nando no restaurante Delicias da Carmen, em San Pedro de Atacama |
Descrição de Imagem: Pataska con ensalada - CL$ 1.800 |
Descrição de Imagem: Cazuela de Vacuno con ensalad - CL$ 2.300 |
Segue a seguir fotos de vários cardápios de restaurantes locais, para que posam ter uma noção dos preços.
POSTAGENS REFERENTES A ESSA VIAGEM AO DESERTO DE ATACAMA:
1. VIAGEM DE ÔNIBUS AO DESERTO DE ATACAMA
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