BAOBÁ DO POETA - A árvore que inspirou Saint-Exupéry ao criar desenhos de “O Pequeno Príncipe” (Natal-RN)

BAOBÁ DO POETA
A árvore que inspirou Saint-Exupéry ao criar desenhos de “O Pequeno Príncipe” (Natal-RN)

Endereço: R. São José, 1261 - Lagoa Seca, Natal - RN

Em novembro de 2012, nossa amiga Clotilde Tavares nos levou para conhecer o "Baobá do Poeta", na cidade de Natal-RN.

O solo do planeta estava infestado, e um baobá, se a gente custa a descobri-lo, nunca mais se livra dele”... escrevia Antoine de Saint- Exupéry.

Descrição da Imagem: Roberta e Clotilde e ao fundo o Baobá do Poeta (nov 2012)

Existe uma relação entre o Baobá de Natal e a obra literária de Antoine de Sant-Exupéry, diz o professor Diógenes: “No Rio Grande do Norte, credita-se a esse baobá a inspiração de Saint-Exupéry ao criar desenhos de “O Pequeno Príncipe”,  livro com mais de 230 traduções m todo mundo. 

Descrição da Imagem: desenho do baobá do livro O Pequeno Prícnipe

Algumas “coincidências” tornam a hipótese verossímil. O baobá exilado em Natal foi visitado pelo autor, quando aqui esteve, nas décadas de 20 e 30 e era hóspede da proprietária do terreno. Os desenhos por ele feitos em seu livro, como o elefante, a estrela, o vulcão, as dunas e falésias lembram o mapa e outros símbolos do Rio Grande do Norte”.

Em 6 de maio de 2009 o baobá recebeu a visita do sobrinho-neto de Saint-Exupéry, o engenheiro François D’Agray, que esteve em Natal, à convite da Prefeitura Municipal.O sobrinho de Exupéry veio ao Brasil para o lançamento dos livros “O Pequeno Príncipe me disse” e “Antoine de Saint-Exupéry – A História de uma História” da escritora paulista Sheila Dryzun.




O Baobá da Rua São José recebe o nome "Baobá do Poeta", em homenagem ao Professor Diógenes da Cunha Lima  que quando soube da possibilidade da derrubada dessa árvore, providenciou a compra do terreno, num gesto de preserva-la.




O Poeta Diógenes da Cunha Lima

PRAÇA ANDRÉ DE ALBUQUERQUE (Natal-RN)

PRAÇA ANDRÉ DE ALBUQUERQUE (Natal-RN)

Localizado no bairro Cidade Alta, é o ponto geodésico da cidade e também o seu marco zero.

O local onde fica a praça foi celebrada a primeira missa da cidade após a sua fundação, em 25 de dezembro de 1599.

Descrição de Imagem: praça André de Albuquerque


A praça é uma das mais importantes da cidade, não apenas por ser o local de nascimento da mesma, mas por estar situada na confluência de prédios de grande importância para a sociedade natalense, como a Catedral Velha e o Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte.

Mas apesar disso, o local sofre com as pichações, bancos quebrados e presença constante de usuários de drogas.

Nesta praça há o Monumento aos Mártires de 1817

Descrição de Imagem: Valter ao lado do Monumento dos Mártires de 1817, na praça André de Albuquerque


O referido monumento é uma coluna de granito colocada acima de um pedestal com inscrições em latim feitas pelo cônego Estevão Dantas.

Também é nessa praça que está localizado o MARCO ZERO de Natal, mas também sofre com a falta de manutenção e segurança e os moradores da região denunciam a falta de cuidados com a praça por parte do poder público.

Descrição de Imagem: Rosa dos Ventos do Marco Zero da cidade do Natal-RN


FORTE DOS REIS MAGOS (Natal-RN)

FORTE DOS REIS MAGOS (Natal-RN)

Endereço: Praia do Forte, 5 km , Natal - RN, 59010-000

Horário de funcionamento: Das 8h às 16h30 )fechado na segunda feira)

  Telefone: (84) 3502-1099      


Em formato de estrela, a fortaleza foi construída pelos colonizadores portugueses em 6 de janeiro de 1598 (Dia de Reis; essa data é feriado municipal em Natal), nas proximidades do encontro do Oceano Atlântico com o Rio Potengi.

A primeira construção do forte foi em pau-a-pique, com varas e barreado com lama do mangue. O projeto de construção foi confiado ao jesuíta e arquiteto Padre Gaspar de Samperes, que exercera a profissão de engenheiro na Espanha, porém a edificação atual foi projetada pelo Engenheiro-mor Francisco Farias de Mesquita, em 1614. Mascarenhas Homem lançou a pedra fundamental.

Para a defesa do acampamento, junto à praia, foi iniciada uma paliçada de estacada e taipa, com planta no formato circular, à moda indígena, a 6 de janeiro de 1598 (dia dos Santos Reis), enquanto se procedia à escolha do local definitivo para a fortificação ordenada pela Coroa: um recife, à entrada da barra, ilhado na maré alta e que, na vazante, permitia a comunicação com terra firme (SOUSA, 1885:75).


Foto by http://www.praiasdenatal.com.br/forte-dos-reis-magos/

Sua história começa com a resposta das coroas portuguesa e espanhola à ameaça externa, principalmente pelos corsários franceses que traficavam o Pau-Brasil, determinando a construção de um forte e de uma colônia na sua periferia.

Em 1597, no período da união das coroas portuguesa e espanhola, foi determinado, por intermédio do Governador-Geral do Brasil, D. Francisco de Souza, a organização de uma expedição para expulsar os franceses. Seria também edificada uma fortificação na barra do Rio Potengi, e, posteriormente, seria fundada uma cidade nas suas proximidades. Coube ao Capitão-mor da Paraíba, Feliciano Coelho, e ao governador de Pernambuco seguir para o Rio Grande do Norte, ali estabelecer uma colônia e construir um forte. Manoel de Mascarenhas Homem, capitão-mor de Pernambuco seguiu com 12 embarcações pelo mar, enquanto Feliciano Coelho de Carvalho e Jerônimo de Albuquerque conduziram 350 homens, 900 índios e escravos por terra.

Em dezembro de 1633, apesar da localização estratégica, não impediu a invasão dos holandeses, que chegaram com aproximadamente 2 mil homens embarcados em 16 navios. A partir daí passou a chamar-se “Castelo Keulen”.

Assim permaneceu a fortaleza sob o domínio dos holandeses durante 21 anos. Em janeiro de 1654, os portugueses conseguiram retomar a cidade e o forte. .Mais tarde foi usado como prisão pela Coroa Portuguesa para aplacar os ânimos dos que lutavam pela independência do Brasil. Anos depois foi também utilizado pelos próprios brasileiros para encarcerar os portugueses rebeldes.

O forte (também conhecido como Fortaleza dos Reis Magos) é a construção mais antiga do Estado do Rio Grande do Norte, que se tem conhecimento, considerado um patrimônio cultural do Brasil, reconhecido e tombado pelo Iphan em 1949.


Descrição da Imagem: Roberta ao lado da placa de identificação do Forte Reis Magos


Descrição da Imagem: Panorâmica da Praia do Forte e do Forte dos Reis Magos

O forte foi construído sobre os arrecifes, para garantir que o embasamento fosse sólido; foram utilizados principalmente areia, óleo de baleia, bronze e grandes pedras de granito trazidos de Portugal. 

Para chegar ao portão de entrada do Forte, é necessário caminhar por cerca de 800 metros, pela passarela de acesso (no início dessa passarela há um local gratuito para estacionar o carro, mas sempre há pessoas solicitando para "olharem" o carro, em troca de dinheiro).


Descrição de Imagem: Valter saboreando uma água de coco fresquinha, na plataforma de acesso da praia ao Forte Reis Magos
Descrição da Imagem: Valter na plataforma de acesso ao Forte Reis Magos (ao fundo o Forte)
Descrição de Imagem: Valter no portão de entrada do Forte Reis Magos


Atualmente (2016) não estão cobrando o valor da entrada no prédio histórico, por se encontrar em reforma. Mas quando costumavam cobrar, era o valor de R$3,00. Não é obrigatório contratar uma visita guiada, mas há monitores voluntários que dão uma aulinha de história bem bacana. (O valor pago ao guia fica a critério do visitante).


Descrição de Imagem:Corredor de entrada 



Em nossa primeira visita (em maio de 2011), optamos pela visita guiada (com os guias voluntários que existem no interior da fortaleza).

Nossa primeira parada no interior da edificação foi na sala de entrada, onde encontra-se exposta o Marco de Touros, também chamado de marco do descobrimento, considerado o documento histórico mais antigo do Brasil, segundo informações do nosso guia.




Infelizmente a conservação da construção histórica e de grande importância para o nosso país, não é levada a sério.


O piso original, em diversas partes, já foi substituído e em outros, apenas arrancados e deixados no tempo.




As paredes do forte têm nove metros de largura, um método arquitetônico para evitar que fossem perfuradas pelos canhões dos invasores. 


Em torno do terrapleno, ao abrigo das muralhas, encontram-se dispostas a Casa de Comando, os Quartéis e os Depósitos ao centro, uma edificação de planta quadrangular, em dois pavimentos:

• no pavimento inferior, situa-se a Capela, apresentando vãos em arco
• no superior, que só é alcançado a partir de escadas, está Casa da Pólvora, coberta por uma cúpula piramidal.



A construção do centro é uma capela; sob o teto da capela, há ainda um poço, que era usado para coletar água para os soldados (comandantes tinham um reservatório à parte). As salas ao fundo (as que ainda apresentam grades de bronze) eram as prisões.

Descrição da Imagem: Panorâmica do interior da Forte Reis Magos


Descrição da Imagem: O guia explicando para Valter sobre curiosidades da arquitetura da capela

Sobre a capela, ficava o depósito de munições. O formato da capela foi projetado de forma que, se houvesse explosões, o maior impacto seria para cima, e não para os lados.
Descrição de Imagem: Capela do Forte

Em nossa visita em 2011, ainda existiam exposições, como por exemplo no pavimento interior, as antigas celas e dormitórios exibiam painéis ilustrativos sobre a história do forte e do período colonial Brasileiro e objetos da época, como a “besta”, arma de guerra trazida pelos portugueses, utilizada para arremessar pedras, entre outros. Mas infelizmente hoje (2016) já não há mais nenhuma exposição no interior do Forte.







No Pavimento Superior (terraços) é possível desfrutar de uma bela vista. 

Descrição da Imagem: Escadas que dão acesso ao pavimento superior do Forte






Os canhões são originais. Há canhões de 400 kgs (apontando para a cidade) e de 800 kgs (apontando para o mar, pois esses tiros tinham de ter maior alcance). O centro das paredes é também original, mas são periodicamente rebocadas e repintadas.
Descrição da Imagem: Roberta e Valter ao lado de um dos canhões, na parte superior do Forte




Os corredores superiores são bastante grossos, como seria de se esperar. O interessante (e não muito visível) é que as paredes têm a mesma espessura dos corredores.

Foto by viagemdeferias


A parede defronte o mar, a mais grossa de todas. 
Aqui foi construído também um farol, que orientava os hidro-aviões que pousavam no rio Potengi durante a Segunda Guerra. Após a guerra, o farol foi desmontado, e um marco foi deixado em seu lugar.

Descrição da Imagem: Guia mostra para Valter onde existia um farol para os hidros aviões

Descrição de Imagem: Marco fixado no chão, no local onde existia um farol na época da II Guerra Mundial


O forte era habitado por um capitão, alguns comandantes e aproximadamente 100 soldados. Essa foto mostra três coisas: o reservatório de água doce (porta superior), coletada da chuva; essa água era privativa do capitão e dos comandantes. A porta ao cento é a entrada para o refeitório do capitão (os soldados comiam no pátio central, ao ar livre); essas portas têm arcos, que eram reservados para locais sagrados; no forte, apenas o refeitório e a capela apresentam arcos. À esquerda, a saliência na parede era o local onde os condenados eram fuzilados; há uma abertura na parte superior, onde os condenados, se fossem altos, colocavam suas cabeças. (foto abaixo)


Foto by viagemdeferias

A Passagem Secreta é uma pequena passagem, que seria de uso exclusivo do capitão, em caso de extrema necessidade; atualmente, exite uma parede no final da passagem, mas segundo os guias, havia um barco de plantão à disposição dos comandantes.


Descrição da Imagem: Túnel destina a passagem secreta de fuga do capitão

A base dessa escada encontra-se no saguão de entrada. Seria, portanto, o primeiro caminho a ser tomado pelos invasores. A escada tem 8 metros de altura, e não possui corrimão; um soldado português precisaria apenas empurrar o inimigo escada abaixo para feri-lo.





Os banheiros. Todos os habitantes do forte utilizam essa pequena passagem no piso superior como banheiro; os dejetos iam diretamente para o oceano. Essa passagem fica exatamente acima da passagem de emergência, mencionada anteriormente.


Descrição da Imagem: O guia mostra onde era o "banheiro" do Forte


Descrição da Imagem: vista da beirada do local destina ao "banheiro" do Forte

Descrição da Imagem: Valter, ao longe, do lado de fora do Forte, em baixo de onde era considerado o "banheiro" do Forte










PRAIA DE SAGI - RN

PRAIA DE SAGI - RN

A praia do Sagi, até bem pouco tempo atras era considerada apenas uma vila de pescadores, mas encontra-se em início de desenvolvimento, principalmente turístico. Pertence ao município de Baía Formosa-RN.

Descrição de Imagem: Mapa rodoviário do litoral sul do RN, salientando a localização de SAGI

A área é privilegiada e cercada de verde, e tem como limites apenas o mar, o rio Guajú e a Mata Estrela, a maior reserva de mata atlântica em área de dunas.

Descrição de Imagem: Vista aérea de Sagi

Sagi, ocupada pelos índios Tupi, viu a passagem das frotas francesas no século XVI, e conheceu um desenvolvimento tardio, com a construção de uma capela em 1971, o que permitiu a formação de uma verdadeira vila. 




A vila de Sagi mantém todas as características de uma tradicional vila de pescadores, localizada em um local preservado de uma grande beleza. 

Descrição de Imagem: chegada na vila de Sagi-RN



Durante muito tempo a pesca foi a principal atividade econômica, depois veio o trabalho nas plantações de cana e na Destilaria Baia Formosa, além da tradicional cultura de subsistência nas plantações familiares. Também há uma indústria de pesquisa e cultivo da artêmia salina, um pequeno animal que serve de alimento para o camarão.

Sagi possui praias ainda virgens e com inúmeras piscinas de corais que se formam com a maré baixa. A fauna e a flora são exuberantes e compõem um atrativo à parte com grande variedade de frutas, sendo algumas endêmicas como a cajarana, o oiti, a maçaranduba, o murici, a mangaba, o araçá, o guajiru, o catolé , o garajau e uma variedade incrível de cajus de todas formas, tamanhos e colorações.



Fica a cerca de 100km de Natal e as condições das estradas (BR101 e RN 314, com 20km em terra) 
Antes de chegar a Sagi, o visitante atravessa toda uma região de campos de cana-de-açúcar, uma das maiores produções agrícolas do estado e cuja história está ligada ao desenvolvimento do estado.

Descrição de Imagem: Mapa rodoviário com distância em km e tempo de viagem de Natal até a praia de Sagi

Descrição de Imagem: Roberta e Valter na estrada, a caminho de Sagi
Descrição de Imagem: Placa indicando a saída da BR 101, rumo a praia de Sagi

Descrição de Imagem: trecho da RN 314 de terra, que liga a BR 101 a praia de Sagi e passa entre plantações de cana de açúcar, 



Sagi é um local para o turista que deseja paz e tranqüilidade. As noites são tranquilas e o melhor programa é passear pelas ruas estreitas para uma conversa com os nativos. De dia, não se esqueça de caminhar, em direção sul, para um gostoso banho nas águas escuras e mornas do rio Guajú. Você pode atravessá-lo. Quando a maré está baixa a água não chega à cintura. Do outro lado está a Paraíba. Suba uma duna, que o pessoal passou a chamá-la de "No Limite" e descortine o que a natureza proporcionou de beleza ao separar os dois Estados.

Descrição de Imagem: Roberta e Valter e ao fundo parte da tranquila e linda praia de Sagi

Descrição de Imagem: Valter na varanda do restaurante, sentado com as pernas apoiadas em uma cadeira.

Descrição de Imagem: praia de Sagi vista do ângulo do terraço do restaurante

Descrição de Imagem: Beta saboreando seu almoço em Sagi

Descrição de Imagem: isca de peixe (dourado) acompanhado de salada e fritas

Descrição de Imagem: isca de carne de sol, acompanhado de salada e macaxeira frita

 Descrição de Imagens: Parte do cardápio do restaurante em Sagi-RN



sites relacionados: http://www.sagi.com.br

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